No final dos anos 90, no auge da geração das top models, a Grendene trouxe Claudia Schiffer para o Brasil para lançar uma sandália de plástico com o seu nome. Na época a assessoria de imprensa convidou os jornalistas de moda para uma coletiva na suíte onde ela estava hospedada.
Depois de meia hora de atraso, abre a porta e surge Claudia Schiffer. Uma gigante boneca Barbie, belíssima, com os cabelos perfeitamente ajeitados, maquiagem feita com pincel, vestida com um terninho Chanel clássico em vermelho - clássico demais para uma sandália plástica. A perfeição da postura e visual da modelo era tanta que parecia ser feita do mesmo material dos calçados.
Gisele Bündchen é diferente. Parece de carne e osso até em foto de revista e vestida com as roupas que gosta. Longe das passarelas e estúdios fotográficos, se assemelha a sua vizinha do lado. Este é o grande trunfo de Gisele. Ela ocupou um posto na moda que se abriu tentando mudar a atitude "heroin chic" que andava incomodando os consumidores e lojistas em geral.
Gisele representa tudo o que é espontâneo e natural e transfere sua personalidade para o que usa. Porém se engana quem pensa que qualquer roupa cai bem em uma top model. Algumas garotas nos bastidores, fora da atitude que assumem nas fotos e desfiles, parecem muito meninas (a maioria das modelos tem idade entre 16 a 22 anos) e a altura das pernas e o pouco peso não favorece muitas vezes o uso das roupas comuns, úteis para qualquer mulher.
Gisele, apesar de ter um corpo magro, goza de curvas bem definidas no bumbum e seios, recheando bem qualquer formato de roupa. Outra característica é que nunca ela se veste "demais". Parece que na intimidade não usa nada que possa prejudicar o seu conforto.
Fonte: moda.terra.com.br
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