Olá amigas leitoras,
Vi está matéria no site da globo, programa Globo Reporter, e achei muito interessante este tipo de dieta.
Pra você que quer aprender a educar a sua alimentação cotidiana, está reportagem vai te dar um levanta e anda.
Dê só uma olhada que interessante.
Verduras, legumes e frutas. A variedade de cores e sabores nas feiras é saúde ao alcance da boca. Mas será que é mesmo assim? Você já pensou que pode não ter o poder de escolher os alimentos mais saudáveis para o seu corpo? É o que afirma uma nova teoria alimentar. Segundo essa dieta, o que é bom para cada um de nós já foi escolhido há milhares de anos e está na memória genética do nosso sangue.
"A dieta do tipo sanguíneo classifica os alimentos de três formas: alimentos altamente benéficos, alimentos neutros e alimentos nocivos. Os alimentos altamente benéficos reagem como remédio no organismo. Os neutros têm apenas valor nutricional. E os nocivos são os venenos", esclarece a naturopata Eva Hermann, que trabalha com a dieta há oito anos.
O método alimentar vem sendo desenvolvido há quase meio século por dois médicos americanos. Para eles, o sangue é a chave dos sistemas digestivo e imunológico. Quando não nos alimentamos de acordo com o nosso tipo sanguíneo, estamos abrindo portas para as doenças, entra elas, a obesidade.
"Um exemplo é a carne vermelha, um remédio para o sangue Tipo O – dá energia e ajuda a manter o peso. Para o sangue Tipo A, a carne é um veneno", diz Eva.
"Eu tive que dizer adeus à carne vermelha", conta o gastrônomo Paulo Brueckheimer, um dos 4 mil pacientes orientados pela naturopata. Há seis anos, ele estava bem acima do peso e com um problemão. "Quanto menos eu comia, mais eu engordava", lembra.
Carne, banana, laranja, berinjela. Paulo comia todos os inimigos do grupo A. E mesmo não acreditando muito na tese, decidiu experimentar. Adotou um cardápio rico em vegetais amigos do sangue A – soja, hortaliças, feijão preto, lentilha – e peixes como a sardinha. Perdeu 14 quilos e nunca mais voltou a engordar. "Hoje a soja é meu prato principal. De vez em quando, eu como um peixinho ou frango e nada mais", conta.
"Quem tem o meu tipo de sangue é premiado", comemora a comerciante Adelaide Heideke. A cesta ideal do grupo O libera carne, azeite de oliva, brócolis, abóbora, batata-doce e feijão fradinho. Em compensação, adeus ao pãozinho. Os alimentos à base de trigo são grandes inimigos do sangue Tipo O. "Eu sentia muita dor nas pernas, qualquer coisa me cansava", diz dona Adelaide.
"Peguei essa foto e até me assustei", mostra a estudante Raquel Heideke, filha de dona Adelaide. A foto é de nove meses atrás. Os quilos a mais pesavam na saúde de dona Adelaide. Dois meses de regime, 16 quilos a menos e vaidade recuperada. Dona Adelaide anda mais "serelepe" do que nunca.
"Com certeza. Ela até pega minhas roupas", diz Raquel.
"O humor dela mudou bastante. Está mais alegre, com mais vontade de viver, mais entusiasmo", acrescenta o eletricista Rui Heideke, filho de dona Adelaide.
"Agora todos estão me elogiando. Isso já é uma grande coisa", comemora dona Adelaide.
Na casa de dona Madalena Weidgenant, a reeducação alimentar dobrou o trabalho na cozinha. Ela tem sangue AB e segue a dieta. Mas a turma de casa continua comendo só o que gosta. "Para mim é permitido feijão carioca, arroz integral ou branco. Mas como eles não gostam do feijão carioca, eu cozinho feijão preto e arroz branco. Pastelão de frango é uma miragem para mim", brinca dona Madalena.
Os maiores inimigos do grupo AB são a carne vermelha, o leite, o milho e a banana. "Perdi 12,8 quilos. Mas não foi só o peso, foi tudo", avalia dona Madalena.
A funcionária pública Adriana Giovaneza começou há pouco tempo. O sangue dela, do Tipo B, é o que permite o cardápio mais amplo e tolera os laticínios. Um problema a menos para quem se alimenta fora de casa, como ela. "Pepino, palmito, brócolis, arroz integral, que é maravilhoso, carne vermelha", orienta a naturopata.
Quem é do grupo B não deve consumir carne de frango, trigo, feijão preto e tomate. Adriana acha que não vai ser tão difícil, desde que passe longe das sobremesas. Mas não basta apenas consumir os alimentos certos. Como em toda reeducação alimentar, essa também pede exercícios físicos. Mas, também, de um jeito diferente do conhecido. Por exemplo: quem tem sangue do Tipo B deve fazer exercícios moderados, como andar de bicicleta.
Dona Adelaide, que é Tipo O, precisa fazer exercícios intensos, como correr. Já dona Madalena, Tipo AB, precisa apenas de uma caminhada leve. E seu Paulo, que é do Tipo A, não precisa muito mais do que uma boa leitura para manter a forma.
Para o Grupo A, o exercício pesado acaba promovendo um acúmulo de endorfina. Aumenta o apetite e a sensação de cansaço. Por isso, leitura e exercícios leves ajudariam a reduzir o estresse. Corpo e mente em equilíbrio seriam o segredo para viver em paz com a balança.
Pelo sim, pelo não, o ideal sempre é procurar um médico antes de começar qualquer dieta alimentar e prestar atenção se ela ensina a comer certo. Porque nenhum regime vai substituir a velha máxima: se você comer mais do que precisa, vai engordar, com certeza.
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